“Amar os filhos é também de dizer NÃO ao que tem que ser recusado” – Cortella

"Amar os filhos é também de dizer NÃO ao que tem que ser recusado" - Cortella

“Amar os filhos é também dizer não ao que tem que ser recusado”, uma frase proferida pelo renomado filósofo e educador brasileiro, Mário Sérgio Cortella, que ressoa com profundidade e verdade nos corações de pais e cuidadores. Em uma sociedade onde o amor muitas vezes é associado à permissividade e à concessão ilimitada, Cortella nos lembra da importância vital de estabelecer limites e direcionar os filhos com firmeza e discernimento.

A parentalidade moderna frequentemente se encontra em um dilema entre ceder às vontades imediatas dos filhos e educá-los para o futuro. No entanto, Cortella nos desafia a reconhecer que dizer não é uma expressão genuína de amor e preocupação. Quando os pais recusam algo aos filhos, estão ensinando-os sobre os limites, responsabilidade e autodisciplina, valores essenciais para uma vida equilibrada e bem-sucedida.

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Dizer não não é um ato de negação do amor, mas sim um ato de amor em si mesmo. É uma demonstração de cuidado e preocupação com o bem-estar e o desenvolvimento integral dos filhos. Ao estabelecer limites claros e consistentes, os pais estão capacitando seus filhos a compreenderem os princípios de respeito mútuo, autoridade legítima e tomada de decisões conscientes.

O ato de dizer não também ensina aos filhos sobre a inevitabilidade das adversidades e a importância de enfrentá-las com resiliência e determinação. Ao recusar algo que pode ser prejudicial ou inadequado, os pais estão preparando seus filhos para lidar com as inevitáveis ​​frustrações e desapontamentos da vida, fortalecendo assim sua capacidade de enfrentar desafios com coragem e integridade.

Amar os filhos é, portanto, um ato complexo que transcende a simples concessão de desejos passageiros. Envolve uma visão de longo prazo, um compromisso com o desenvolvimento saudável e o bem-estar emocional e psicológico das crianças. É através do equilíbrio entre amor e autoridade que os pais podem verdadeiramente nutrir e orientar seus filhos para se tornarem adultos responsáveis, empáticos e resilientes.

Em suma, a frase de Cortella ressoa como um lembrete essencial em um mundo muitas vezes envolto em indulgência e permissividade: amar os filhos é também dizer não quando necessário, guiando-os com amor e sabedoria ao longo de suas jornadas de vida.

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