Escolas fecham o cerco ao uso do celular e aumentam proibição na volta às aulas: consequências do uso excessivo de aparelho por crianças

Escolas fecham o cerco a uso do celular e aumentam proibição na volta às aulas

Escolas públicas e particulares no Brasil e em outros países estão ampliando a restrição aos celulares diante de estudos que apontam graves consequências do uso excessivo de aparelhos por crianças e adolescentes, tanto para o aprendizado quanto para a saúde mental.

O veto em sala de aula já se dissemina, e o banimento total no ambiente escolar começa a ser adotado, normalmente com o apoio – até o apelo – das famílias.

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Na Escola da Vila, em São Paulo, por exemplo, foi colocado nas salas do ensino médio um suporte plástico ao lado da lousa, semelhante a uma sapateira, em que os estudantes devem guardar os aparelhos desligados. “Isso tem ajudado bastante a manter o foco nas aulas”, diz Pablo Soares Damaceno, diretor do ensino médio. Ele conta que a escola dá preferência a notebooks e tablets para atividades que envolvem a tecnologia e que, no recreio, tem incentivado a prática de esportes, música e jogos na tentativa de reduzir a dependência no celular.

O avanço das restrições foi recomendado por um relatório da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) do ano passado, contundente ao apontar estudos que mostram uma associação negativa entre o uso das tecnologias e o desempenho dos estudantes.

Na ocasião da divulgação do relatório, em julho, 1 em cada 4 países já tinha regras para restringir o celular nas escolas e, entre os que haviam anunciado o veto, estavam Espanha, Portugal, Finlândia, Holanda, Suíça e México. Desde então, o banimento vem ganhando espaço em outros países, entre os quais o Canadá e os Estados Unidos.

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