Mais de 70% dos professores defendem educação financeira nas escolas

Mais de 70% dos professores defendem educação financeira nas escolas

Um estudo do Instituto XP em parceria com a Nova Escola, divulgado hoje (17), revelou que 70% dos professores da rede pública acreditam que educação financeira é um tema transversal que pode ser ensinado nas escolas.

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Quase todos os entrevistados (95%) afirmam que as crianças devem aprender mais sobre esses temas para que possam se organizar financeiramente desde cedo. Para quase 30% dos educadores, introduzir o assunto desde o Ensino Fundamental (dos 6 aos 14 anos) pode contribuir para minimizar o ciclo de pobreza do país.

Incluir educação financeira no currículo escolar, no entanto, não parece ser uma questão tão simples. O levantamento também revela que 34% dos educadores não se sentem preparados para abordar o assunto, e que apenas 23% tiveram algum contato prévio com temas de finanças.

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Pouco mais da metade já inseriu educação financeira em momentos pontuais na aula, de maneira intuitiva. Porém um terço nunca abordou o tema, pois sente falta de ferramentas e conteúdos estruturados.

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A partir do estudo, o Instituto XP e a Nova Escola, plataforma de impacto social da área educativa, lançaram o Projeto Educação Financeira para o Ensino Fundamental, uma trilha de educação financeira gratuita para professores da rede pública.

A meta é realizar a formação de 350 mil professores nos próximos três anos.

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“Além de beneficiar as famílias dos alunos que entram em contato com o tema, a educação financeira tem um papel fundamental de mudar a consciência e a saúde financeira dessas famílias no futuro”, afirma Danielle Brandão, coordenadora pedagógica da Nova Escola, em comunicado.

A pesquisa foi realizada com 1.067 professores da rede pública de ensino, com formação mínima de magistério ou superior incompleto. A maioria tem 40 anos ou mais e 61% são professores polivalentes, responsáveis por várias disciplinas.

A coleta de dados foi feita de 9 de novembro a 15 de dezembro de 2021, com público alvo de homens e mulheres maiores de 18 anos. A Nova Escola conduziu o processo em parceria com o Instituto Biomma. O índice de confiança é de 95%, com margem de erro de 3 pontos percentuais para baixo ou para cima.

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